segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Som percussivo e coreografias marcam desfile de Blocos Afro no Ilhéus Folia

  



 O público presente no circuito do Ilhéus Folia 2017, no início da noite sábado, 18, segundo dia da festa, pode acompanhar a criatividade do som percussivo e das coreografias que embalaram o desfile dos blocos afro. A Avenida Soares Lopes ganhou brilho com a passagem do grupo Levada da Capoeira, tradicional agremiação do carnaval ilheense.

Coordenado pelo mestre Ramiro, a Levada desfilou com cerca de 60 componentes, de várias idades, em homenagem à cultura afro descendente. O bloco é composto, em maioria, por crianças praticantes de capoeira e da chamada ‘dança dos pauzinhos’. Mestre Ramiro destacou que o grupo tem atividades durante todo o ano e atende a 150 crianças de diversos bairros,com o auxílio do programa Mais Educação.

O desfile contou também com o bloco Guerreiros do Zulu, formado quase totalmente por moradores da comunidade do Alto Soledade, na zona norte da cidade. Com roda de capoeira e ala infantil, Guerreiros de Zulu apresentaram enredo de homenagem à paz.

O terceiro bloco afro que passou pela Avenida foi o Mini Congo, após descer o Outeiro de São Sebastião, onde fica a sede da entidade. Este ano, o Mini Congo homenageou os 70 anos do fundador do bloco, o professor Atanagildo Ribeiro, que inclusive participou de todo o desfile. Ele criou o bloco há 38 anos. O destaque foi a bateria de 60 componentes liderada pelo mestre Sandro Márcio.

Conselho – O desfile dos blocos afro foi acompanhado de perto pelo presidente do Conselho Municipal de Cultura, Nei Rodrigues. “É de suma importância a participação dos blocos afro no carnaval como forma de manter viva a tradição afro cultural descendente em nosso município”, declarou o militante negro.

Ele enfatizou, por outro lado, que “a gente continua lutando por uma política de fomento cultural que dê condições de construir um trabalho contínuo, que possibilite o aperfeiçoamento de nossas ações e que, assim, possamos contribuir de forma eficiente para a cultura afro, para a comunidade e com as festas populares.”

Secretaria de Comunicação Social –Secom

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