quarta-feira, 9 de março de 2016

Ilhéus tem Rede de Acolhimento para as adolescentes vítimas de violência

Um dos exemplo do bom trabalho desenvolvido  na Casa Lar Feminina de Ilhéus é a adolescente que se tornou bolsista de escola de ginastica. Foto SDS. 
As adolescentes, abrigadas na Casa Lar Feminina, têm a oportunidade de se preparar para o futuro.
   Na manhã desta terça-feira, dia 8, as adolescentes do abrigo de pequeno porte, conhecido como Casa Lar Feminina, de Ilhéus, foram surpreendidas com uma homenagem pelo transcurso do Dia Internacional da Mulher. O abrigo, que conta atualmente com oito adolescentes, com idade de 12 a 18 anos, é uma das três instituições que fazem parte da Rede de Acolhimento de Ilhéus, coordenada pela secretaria de Desenvolvimento Social (SDS). Além da Casa Lar Feminina, existem ainda a Casa Lar Masculina e a instituição de Acolhimento Renascer.
Crianças de 0 a 12 anos, que sofreram algum tipo de violência ou negligência, sobretudo por parte de familiares, são encaminhados ao Abrigo Renascer por meio de órgãos competentes, a exemplo do Conselho tutelar e do Juizado da Infância e Adolescência. Hoje, o abrigo cuida de 36 crianças e adolescentes, de ambos os sexos. Ao completarem 12 anos, caso não venham a possuir vínculo familiar (a presença de um irmão mais novo na instituição), esses adolescentes são transferidos para o abrigo de Pequeno Porte, conhecida como Casa Lar, de acordo com determinação da Justiça.
Cidadania - A Casa Lar Feminina de Ilhéus, está localizada na Rua Rotary, 281, no bairro Cidade Nova. A instituição, que existe há quatro anos, tem capacidade para 10 pessoas e conta atualmente com oito. No local, é realizada uma série de atividades, como cursos, palestra e passeios. Segundo a coordenadora da Casa,  Sandra Marta Demétrio, o principal objetivo da instituição é oferecer e garantir todos os direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, “assim como capacitar essas adolescentes visando inseri-las no mercado de trabalho”, afirmou. 
E, graças ao trabalho desenvolvido no abrigo, muitas delas já estão garantindo seu futuro. “Recentemente, uma de nossas abrigadas foi selecionada para participar de aulas de Ginástica Artística na Escola de Dança Arrisca. Além disso, outras três, que já estão prestes a completar 18 anos – a idade máxima permitida para ficar na casa – foram contempladas no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, e outras duas já estão inseridas no mercado de trabalho”.
 Secretaria de Comunicação Social – Secom

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