quarta-feira, 7 de maio de 2014

Jabes diz que paralisação dos professores atrapalha negociações e o ano letivo

Foto. Roberto Santos

O prefeito faz um apelo para que os professores aguardem a avaliação contábil do primeiro quadrimestre deste ano, que será apresentada à Câmara e à sociedade, para definir uma mesa de negociação baseada em dados concretos e não em projeções especulativas.
 O prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, considera que não são claros os objetivos da paralisação dos profissionais da educação anunciada para os dias 8 e 9 de maio e conduzida pela Associação dos Profissionais Professores de Ilhéus (APPI). Para ele, a paralisação das aulas é absurda, contrária aos interesses dos alunos e da população, cuja ação não apenas atrapalha as negociações salariais como também o andamento do ano letivo.
Jabes faz um apelo aos profissionais do município para que aguardem a avaliação contábil do primeiro quadrimestre deste ano, com conclusão prevista para o próximo dia 15 de maio, para apresentar os números à Câmara e à sociedade, a partir do que poderá definir uma mesa de negociação com os servidores baseada em dados concretos e não em projeções especulativas. “A paralisação é incoerente e fere os interesses da população de Ilhéus, pois afeta diretamente as famílias dos alunos da rede municipal de ensino”, enfatiza.
Desde o ano passado, conforme destaca o prefeito, o município mantém aberta as negociações com todas as categorias dos servidores, disponibilizando dados sobre as finanças do município e apresentado toda a documentação solicitada pelos sindicatos. E também reafirma que a regularização do piso salarial dos professores municipais foi feita conforme legislação federal. 
Além disso, o gestor lembra os esforços realizados em 2013, primeiro ano da gestão, para regularizar todas as pendências deixadas pela gestão passada na área da educação, incluindo os salários atrasados dos profissionais. “Fizemos um esforço enorme para oferecer merenda e transporte de qualidade aos estudantes, pagamos as dívidas de anos anteriores e estamos agora reformando as escolas que encontramos em péssimas condições”, frisa o prefeito.
Ele ressalta também os esforços da gestão para adequar do município à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), sem ter que demitir profissionais conforme determinação da Justiça. “Encontramos o município com mais de 70% da receita comprometida com a folha de pagamento, enquanto o limite prudente determinado pelo Tribunal de Contas dos Municípios é de 54%”, reafirma o prefeito, acentuando que “o movimento da APPI é antidemocrático e apenas prejudica os estudantes e os pais das famílias ilheenses”. 
 Secretaria de Comunicação (Secom)

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