terça-feira, 28 de agosto de 2012

A ESCOLA THEMÍSTOCLES ANDRADE FOI PALCO DO II SIMULADO DE INCÊNDIO

O CONSELHO DO FUNDEB VIU DE PERTO, ONTEM, 23/08/2012,  O II SIMULADO DE INCÊNDIO EM ESCOLA PÚBLICA. DESTA VEZ FOI NA ESCOLA MUNICIPAL THEMÍSTOCLES ANDRADE (ENTA), SITUADO NO BAIRRO TEOTÕNIO VILELA E QUEM PARTICIPOU DESTE SIMULADO PERCEBEU QUE É UMA EXPERIÊNCIA EMPOLGANTES E INESQUECÍVEL.
ESTE EVENTO CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE, DOS FUNCIONÁRIOS DOCENTES E NÃO DOCENTES DA UNIDADE ESCOLAR, DOS ALUNOS, SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO, IMPRENSA, SETRANS E OUTROS ÓRGÃOS.
FOTO: OSMAN
FOTO: OSMAN
FOTO: OSMAN
FOTO: OSMAN
FOTO: OSMAN
FOTO: OSMAN
FOTO: OSMAN
FOTO: OSMAN

Agradecimentos

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Estudante de 13 anos de SC cria página no Facebook para relatar problemas da escola

Postado por Clodoaldo Silva da Anunciação em O MP e os Objetivos do Milênio  

Uma aluna de 13 anos de Florianópolis criou uma página no Facebook, o "Diário de Classe", que vem mobilizando estudantes e professores para denunciar as condições da escola em que estuda. Inspirada no blog de uma menina inglesa que contava sobre as condições da merenda, Isadora Faber conta os problemas que enfrenta em suas aulas e mostra como está a infraestrutura do prédio.

Entre as postagens, estão fotos com o ventilador quebrado com fios que davam choque, a quadra de esportes sem pintura, vídeos de aulas (ou da falta delas) e comentários sobre a rotina da escola (como quantas aulas foram dadas por professores titulares ou substitutos). Após as postagens, alguns dos problemas da Escola Básica Maria Tomázia Coelho –como uma maçaneta quebrada– foram resolvidos.
Os vídeos são feitos, segundo Isadora, pela irmã mais velha, que foi quem apresentou o blog da menina inglesa a ela.
Até sábado passado (25), a página já havia tido mais de 30 mil acessos só no Brasil. Houve quem acessasse dos EUA, de Portugal e da Argentina.

Represálias

Isadora diz ter sofrido represálias na escola. “Os professores não aprovaram. As merendeiras riam, as pessoas fazem algumas indiretas. Chamaram minha mãe e dizem que eu não podia estar fazendo isso”, contou.

Ao UOL, a mãe de Isadora, Mel Faber, afirmou que a escola pediu para tirar a página do ar. “A gente foi chamado sim, porque a primeira versão da escola foi pra tirar do ar. A Isadora foi ameaçada por professores. A gente [ela e o pai] falou que apoiava”, disse.
No começo, a estudante tinha o apoio de uma amiga. No entanto, os pais da outra aluna pediram que ela parasse de alimentar a página. Isadora, então, ficou sozinha.
“Não é só porque é uma escola pública que pode ter um ensino de qualidade”, afirmou Isadora. “Todo mundo merece ter o mesmo. Todo mundo no final do mês paga um pouquinho, que vai para as escolas públicas.”

Secretaria

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis, está marcada para amanhã (28), às 14h, uma reunião entre a secretária de Educação, Sidneya de Oliveira, a diretoria de infraestrutura, a diretoria de ensino fundamental e a diretora da escola para fazer uma checagem do que procede e do que não procede nas postagens do "Diário de Classe". Um posicionamento oficial só será apresentado após a reunião.
Ainda de acordo com a assessoria, a mãe da garota também será convidada para uma conversa com a secretária de Educação e poderá trazer a filha, se quiser.

Caros amigos eleitores ...

Postado por Cariri de São João

O principal motivo que me leva a voltar a postar notícias neste Blog é pelo fato de este ser um ano atípico para todos nós cidadãos e (ãs) brasileiros (as).

Chegamos a mais um ano de eleições municipais em todo País, no “próximo” dia 07 de outubro estaremos mais uma vez indo as urnas para escolher os nossos representantes do Poder Executivo e Legislativo respectivamente. “Prefeito e Vereadores.”

Procuro neste espaço “Blog” postar informações básicas sobre a Política de nossa cidade, meu objetivo é levar você a se interessar pelos assuntos que rola na Política local e levar você a se preocupar mais com o seu direito de exercer a sua cidadania e ajudar na manutenção da democracia do nosso País.

Não é por acaso que sempre ouvimos alguém falar que votar num determinado candidato é passar pra ele uma procuração para que ele nos represente por quatro longos anos consecutivos, durante todo esse período são eles que dirigem administrativamente a nossa cidade, podem ou não trazer o desenvolvimento seja nas áreas da saúde, educação, assistência social, etc, etc.

Compreenda a importância do voto consciente, carregamos conosco a responsabilidade de votar certo pra não nos arrependermos depois. Não há castigo maior do que se arrepender da escolha que fizemos na hora que fomos votar pois são quatro anos de uma verdadeira derrota, aliás nós nunca perdemos o voto quando o nosso candidato não consegue se eleger, mas amargamos a nossa maior derrota quando ele se elege e nos decepciona com a sua má atuação como político.


O nosso voto pode contribuir ou não pela construção de uma cidade melhor onde as pessoas são atendidas com mais respeito e mais dignidade. Com o nosso voto apontamos as pessoas que julgamos serem elas as mais competentes, preparadas e honestas e confiamos a elas o direito de nos representar a altura por quatro ou mais anos.

É nosso papel como cidadãos (ãs), desmascarar e rejeitar às pessoas que julgamos não merecer o nosso voto nem a nossa confiança, sobretudo aqueles que estão ou que lá estiveram e que de certa forma nos decepcionaram em administrações anteriores marcadas talvez pela incompetência, ineficiência, acomodação, despreparo ou até pela corrupção.

Devemos mesmo nos informar, interrogar, pesquisar o máximo que pudermos para assim fazermos a escolha dos nossos candidatos. Devemos excluir os critérios da amizade, do parentesco, da gratidão, da simpatia ou antipatia, da casta ou raça e outros critérios semelhantes.

O nosso voto deve verdadeiramente recair sobre pessoas conhecidas e reconhecidas como sendo aquelas a quem devemos de fato confiar o futuro administrativo do nosso município, por entendermos serem ou ser pessoa (as) honesta (as), sincera (as) competente (es) e acima de tudo verdadeira (as).

Não permita que ninguém aprisione o seu voto. O nosso voto não pode e nem deve ser trocado por nenhum tipo de favor, “seja ele” dinheiro ou prestação de serviço, pois não há recompensa e nem muito menos dinheiro que possa pagar o valor de um voto.

 “VOTO NÃO TEM PREÇO, TEM CONSEQÜÊNCIA!”

Bahia Pesca distribui “EPIs” para marisqueiras de Itacaré

 Marisqueiras recebem equipamentos de proteção individual. (foto/Karoline Vital)

O presidente da Bahia Pesca, Isaac Albagli, entregou na sexta-feira, 24, na sede da Colônia de Pesca Z-18, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para as marisqueiras de Itacaré.  A princípio, as luvas, chapéus, botas, calças e camisas de manga com FPS foram entregues a 20 mulheres.
Albagli explicou que, caso sejam aprovados pelas usuárias, serão distribuídos outros quites para mais as demais marisqueiras. Uma das beneficiadas foi Railda dos Santos, que trabalha como marisqueira há 14 anos. “Sempre tive cuidado para não escorregar nas pedras”, conta.
Ela observou que o uso dos equipamentos de segurança significa mais tranquilidade. “O risco era grande de escorregar em uma pedra e se machucar feio. Os equipamentos são um pouco estranhos, porém necessários para a nossa segurança”.     Parceria
Na sexta-feira também foi feita a distribuição de 300 mil filhotes de tilápia. “A atividade pesqueira está crescendo muito no Brasil e Itacaré não poderia ficar de fora das ações do governo do estado. As ações d são realizadas em parceria com a prefeitura, que vem fazendo a sua parte”, disse Isaac Albagli.
O secretário de Aquicultura e Pesca de Itacaré, Mário Cézar Filho, destacou que o desafio é promover a aquicultura. Para isso, vêm sendo realizados investimentos no setor. “Temos um PAA da Pesca (Programa de Aquisição de Alimentos) em andamento, com distribuição de peixes para instituições filantrópicas”.
          Ele explicou que outro PAA está sendo viabilizado em Itacaré, via Colônia de Pesca Z-18. “Os pescadores e marisqueiras estão sendo beneficiados também com câmaras frias e unidades de beneficiamento, com investimento de R$ 345 mil; e com uma máquina de gelo com capacidade para 15 toneladas. Ela vai suprir todas as necessidades dos trabalhadores da pesca”.
Participaram da cerimônia a subgerente de pesca da Bahia Pesca, Eliana Carla Ramos; o presidente interino da Colônia de Pesca Z-18, Luís Henrique e,  a representante da Secretaria Estadual de Políticas Públicas para Mulheres, Mirella Dias.
Ascom Itacaréwww.itacare.ba.gov.br
(73) 4141-0166
(73) 9981-2000
(73) 9990-9608
(73) 8842-8442
(73) 9157-2471

Apartir de hoje: INSS antecipa metade do 13º salário a aposentados e pensionistas


O governo autorizou nesta quarta-feira (8) a antecipação de metade do 13º salário aos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os beneficiários receberão a quantia junto com a folha de pagamento de agosto, entre os dias 27 de agosto e 10 de setembro, de acordo com decreto publicado no "Diário Oficial da União" desta quarta.
De acordo com a Previdência Social, serão contemplados com a atencipação 25,6 milhões de benefícios em todo o Brasil.
Não haverá desconto de Imposto de Renda (IR) nesta primeira parcela. De acordo com a legislação, o IR sobre o 13º só é cobrado em dezembro, quando será paga a segunda parcela da gratificação.
O extrato mensal de pagamento estará disponível para consultas na página do Ministério da Previdência Social na internet a partir do dia 27 de agosto.
A primeira parcela do abono, de 50% do valor do 13º, representa uma injeção extra na economia de R$ 11,2 bilhões nos meses de agosto e setembro, além dos cerca de R$ 23,8 bilhões do benefício mensal, diz o governo.
Exceções
Os aposentados e pensionistas, em sua maioria, receberão 50% do valor do benefício, mas há exceções.
A Previdência explica que, para aqueles que passaram a receber o benefício depois de janeiro, o valor será calculado proporcionalmente.
Para os segurados que estão em auxílio-doença, o INSS calcula a antecipação proporcional ao período. "Por exemplo, um benefício iniciado em janeiro e ainda em vigor em agosto terá o 13º terceiro salário calculado sobre oito meses. O segurado receberá, portanto, metade deste valor. Em dezembro, caso ainda esteja afastado, o segurado irá receber o restante. Se tiver alta antes, o valor será calculado até o mês em que o benefício vigorar e acrescido ao último pagamento do benefício", explica o governo.
Quem não recebe
Por lei, não têm direito ao 13º salário os seguintes benefícios: amparo previdenciário do trabalhador rural, renda mensal vitalícia, amparo assistencial ao idoso e ao deficiente, auxílio-suplementar por acidente de trabalho, pensão mensal vitalícia, abono de permanência em serviço, vantagem do servidor aposentado pela autarquia empregadora e salário-família.
g1

CONVITE - 1º ANIVERSÁRIO DO PROGRAMA CIDADE INFORME



NOTICIAS, DENUNCIAS, RECLAMAÇÕES, ENTREVITAS, VARIEDADES...
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APRESENTAÇÃO: CIRO ZATELE
DE SEGUNDA A SEXTA FEIRA DAS 18 AS 19 HORAS
RADIO CONQUISTA FM 105.9 ILHÉUS BAHIA
OU NO SITE www.cidadeinforme.com.br
A PARTIR DAS 20 HORAS
 
ATENCIOSAMENTE

CIRO ZATELE

sábado, 25 de agosto de 2012

O EROS Grupo Gay de Ilhéus e SAPHOS Grupo Lésbico de Ilhéus, promove eventos sócios culturais na cidade de Ilhéus.


DIA 19 de SETEMBRO NA PRAÇA J.J SEABRA CENTRO DA CIDADE DE ILHÉUS ACONTECE - DIA MUNICIPAL DE CONSCIENTIZAÇÃO E COMBATE A AIDS, LESBOFOBIA E HOMOFOBIA DE ILHÉUS.

DIA 30 DE SETEMBRO NA AVENIDA SOARES LOPES, CENTRO DA CIDADE ACONTECE - 8ª PARADA LGBT DE ILHÉUS A PARTIR DAS 13:00HS ÁS 21:30HS.

Contato para informações
Waltécio Costa ( 73 ) 8801-2717
Diala Magalhães ( 73 ) 8882-0315 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Cadê Dinho Gás?


   *Elias Reis,
   Algumas pessoas da cidade de Ilhéus, ao longo dos meses, vêm tecendo ‘opiniões’ infundadas acerca da localização do Presidente do Legislativo Municipal de Ilhéus, o popular Dinho Gás. É de estranhar tais comentários, já que nada do que se vem propagando até mesmo em parte da mídia e nas esquinas e cafezinhos, tem fundamento algum.
   É inegável o ocorrido com o vereador Valmir Freitas, porém, o direito à defesa é algo constitucional, legal juridicamente e, neste campo há de se perdoar alguns seguimentos dos ‘formadores de opiniões’, quiçá mal orientados pelas forças do interesse e do sensacionalismo.
   O PP, é verdade, buscou trabalhar e postular os direitos do seu filiado, o 1º suplente John Ribeiro. Preliminarmente obteve êxitos. Destarte, o réu, assim concebido, vereador Valmir Freitas - PT, da mesma forma e sabiamente também tratou de se defender da decisão, postulando e também obtendo êxitos, através de um pedido de Efeito Suspensivo Ativo. É fato! A pendenga vai continuar. É óbvio!
   Portanto e por enquanto, o vereador Valmir Freitas tem os seus direitos preservados e garantidos como agente público do Legislativo Municipal, não tendo que se preocupar, a priori, com ‘dogmas’ da desinformação conveniente.
   Quanto ao Presidente da Câmara Municipal de Ilhéus, Dinho Gás, nada há de choque com o poder judiciário e, muito menos distanciamento de qualquer que seja o oficial de justiça. Qualquer sentença proferida, seja lá em qualquer instancia, não basta apenas à publicação, mas, a citação de tal decisão. Especialmente na legislação eleitoral, que existem lacunas do direito. Os revezes indicam à analogia!
    Finalmente, alguns pontos a destacar: a) Segundo informações da própria justiça eleitoral, não há nenhuma citação para o Presidente Dinho Gás; O Presidente Dinho Gás afirma que nunca se ausentou da cidade; O Presidente Dinho Gás tem endereço certo, tanto residencial, como trabalho: (Rua da Matriz nº 1, Bairro Nossa Senhora da Vitória, telefone: 8837-5488) e, Câmara Municipal de Ilhéus, PRAÇA JJ SEABRA, no centro da cidade de Ilhéus, telefone 2101-2600). E mais, na ausência do titular, o Vice-presidente, tem autoridade pra receber e dá ciência em qualquer documento oficial ou não.
   Depois de tanto disse-me-disse, muito oba-oba e informações desencontradas, porque o PP continua calado? Por que os advogados de John Ribeiro e do PP não acionam o Presidente Dinho Gás? Por que John Ribeiro, como um homem bem informado, ainda não preparou ou protocolou nenhuma representação na Justiça Eleitoral? Porque o PP mantém o companheiro Gil Gomes, sozinho, se desgastando? São indagações pertinentes!
   Ouvimos até mesmo parte da imprensa, exigirem a imediata posse do 2º suplente, Gil Gomes.  Um absurdo. É preciso entender que a Câmara é regida por um documento intitulado REGIMENTO INTERNO e como tal, precisa ser cumprido à risca.
   Caso a Câmara fosse citada da perda de mandato do vereador Valmir Freitas, a casa teria 10 (dez) para notificar o 1º suplente, John Ribeiro.  Como existe um acerto interno no partido para que Gil Gomes assuma a vaga, John Ribeiro teria que renunciar formalmente ao mandato.  É assim o procedimento!
   Claro, com o companheiro Gil Gomes a Câmara ganharia mais fôlego, mas, as coisas precisam ter ordem e uma sequencia lógica.
   Essa é a situação de momento. Vamos aguardar os próximos capítulos!
*Elias Reis, Articulista,
Presidente do Sindicato dos Radialistas e Discente do curso de direito da Faculdade de Ilhéus.

Líder do PDT colhe assinaturas para evitar votação do PNE no Plenário

 Por Agencia da Câmara

Gustavo Lima
André Figueiredo
Figueiredo quer acelerar tramitação da proposta.
O líder do PDT na Câmara, deputado André Figueiredo (CE), está coletando assinaturas de parlamentares para tentar evitar a votação do projeto do Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10) no Plenário da Câmara. O líder quer que a proposta siga direto para o Senado, para que sua tramitação seja mais rápida.
O PNE foi aprovado por uma comissão especial da Câmara no dia 26 de junho. De acordo com a tramitação original, o projeto deveria seguir direto para o Senado. Mas 80 deputados de 11 partidos apresentaram um recurso para que o tema fosse votado no Plenário.

O plano aprovado prevê que 10% do Produto Interno Bruto do País (PIB) sejam destinados para a educação em até 10 anos, contrariando a proposta original do governo, que previa 7% do PIB. Existe o temor de que, se o projeto for analisado no Plenário da Câmara, o governo consiga diminuir os 10% já aprovados pela comissão especial.

De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara, não é mais possível retirar as assinaturas do recurso que pede que o PNE seja votado no Plenário. Mas é possível retirar a proposta da pauta de votações. Para isso, seria necessária a assinatura de pelo menos 41 dos 80 deputados que apresentaram o requerimento.
O objetivo de Figueiredo é conseguir essas assinaturas antes da comissão geral que será realizada na Câmara para discutir a proposta, prevista para ocorrer no dia 19 de setembro. "Estamos conseguindo a adesão de vários parlamentares”, disse o deputado. “Podemos até discutir, na comissão geral, mas não queremos mais protelar o envio do PNE ao Senado.”

Percentual
O relator do PNE na comissão especial, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), propôs em seu parecer a destinação de 8% do PIB para a educação em 10 anos, mas seu relatório foi rejeitado. Apesar disso, Vanhoni está convencido de que 8% são suficientes para enfrentar os grandes desafios da educação na próxima década.
O deputado considera que a votação do PNE no Plenário da Câmara será positiva, porque vai permitir um maior debate sobre a proposta e mais contribuições dos parlamentares.
No entanto, Vanhoni afirma ser legítima a tentativa de fazer com que o Plano Nacional de Educação siga direto para o Senado. "Não se trata de manobra. Se estiver no prazo regimental, ainda é um direito de qualquer deputado produzir a obstrução.”
O recurso que garante a votação do PNE no Plenário foi articulado pela ministra de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti. Em nota, ela questionou o fato de que o plano aprovado não aponta de onde virá a verba para bancar a ampliação do investimento em educação.

Íntegra da proposta:

Reportagem - Renata Tôrres/Rádio Câmara
Edição – Daniella Cronemberger

Entrevista do Romário ao jornalista Cosme Rimoli - TV Record

Postado por Adrenaline

Deputado Federal Romário

- Você foi recebido com preconceito em Brasília?

Olha, vou ser claro para quem ler entender como as coisas são. Há o burro, aquele que não entende o que acontece ao redor. E há o ignorante, que não teve tempo de aprender. Não houve preconceito comigo porque não sou nem uma coisa nem outra. Mesmo tendo a rotina de um grande jogador que fui, nunca deixei de me informar, estudar. Vim de uma família muito humilde. Nasci na favela. Meu pai, que está no céu, e minha mãe ralaram para me dar além de comida, educação. Consciência das coisas... Não só joguei futebol. Frequentei dois anos de faculdade de Educação Física. E dois de moda. Sim, moda. Sempre gostei de roupa, de me vestir bem. Queria entender como as roupas eram feitas. Mas isso é o de menos. O que importa é que esta sede de conhecimento me deu preparo para ser uma pessoa consciente... Preparada para a vida. E insisto em uma tese em Brasília, com os outros deputados. O Brasil só vai deixar de ser um país tão atrasado quando a educação for valorizada. O professor é uma das classes que menos ganha e é a mais importante. O Brasil cria gerações de pessoas ignorantes porque não valoriza a Educação. E seus professores. Não há interesse de que a população brasileira deixe de ser ignorante. Há quem se beneficie disso. As pessoas que comandam o País precisam passar a enxergar isso. A Saúde é importante? Lógico que é. Mas a Educação de um povo é muito mais.

- Essa ignorância ajuda a corrupção? Por exemplo, que legado deixou o Pan do Rio?

Você não tenha dúvidas que a ignorância é parceira da corrupção. Os gastos previstos para o Pan do Rio eram de, no máximo, R$ 400 milhões. Foram gastos R$ 3,5 bilhões. Vou dar um testemunho que nunca dei. Comprei alguns apartamentos na Vila Panamericana do Rio como investimento. A melhor coisa que fiz foi vender esses apartamentos rapidamente. Sabe por quê? A Vila do Pan foi construída em cima de um pântano. Está afundando. O Velódromo caríssimo está abandonado. Assim como o Complexo Aquático Maria Lenk... É um escândalo! Uma vergonha! Todos fingem não enxergar. Alguém ganhou muito dinheiro com o Panamericano do Rio. A ignorância da população é que deixa essa gente safada sossegada. Sabe que ninguém vai cobrar nada das autoridades. A população não sabe da força que tem. Por isso que defendo os professores. Não temos base cultural nem para entender o que acontece ao nosso lado. E muito menos para perceber a força que temos. Para que gente poderosa vai querer a população consciente? O Pan do Rio custou quatro vezes mais do que este do México. Não deixou legado algum e ninguém abre a boca para reclamar.

- Se o Pan foi assim, a Copa do Mundo no Brasil será uma festa para os corruptos...

Vou te dar um dado assustador. A presidente Dilma havia afirmado quando assumiu que a Copa custaria R$ 42 bilhões. Já está em R$ 72 bilhões. E ninguém sabe onde os gastos vão parar. Ningúem. Com exceção de São Paulo, Rio, Minas, Rio Grande do Sul e olhe lá...Pernambuco... Todas as outras sete arenas não terão o uso constante. E não havia nem a necessidade de serem construídas. Eu vi onze das doze... Estive em onze sedes da Copa e posso afirmar sem medo. Tem muita coisa errada. E de propósito para beneficiar poucas pessoas. Por que o Brasil teve de fazer 12 sedes e não oito como sempre acontecia nos outros países? Basta pensar. Quem se beneficia com tantas arenas construídas que servirão apenas para três jogos da Copa? É revoltante. Não há a mínima coerência na ! organização da Copa no Brasil.

- São Paulo acaba de ser confirmado como a sede da abertura da Copa. Você concorda?

Como posso concordar? Colocaram lá três tijolinhos em Itaquera e pronto... E a sede da abertura é lá. Quem pode garantir que o estádio ficará pronto a tempo? Não é por ser São Paulo, mas eu não concordaria com essa situação em lugar nenhum do País. Quando as pessoas poderosas querem é assim que funcionam as coisas no Brasil. No Maracanã também vão gastar uma fortuna, mais de um bilhão. E ninguém tem certeza dos gastos. Nem terá. Prometem, falam, garantem mas não há transparência. Minha luta é para que as obras não fiquem atrasadas de propósito. E depois aceleradas com gastos que ninguém controla.

- O que você acha de um estádio de mais de R$ 1 bilhão construído com recursos públicos. E entregue para um clube particular.

Você está falando do estádio do Corinthians, não é? Não vou concordar nunca. Os incentivos públicos para um estádio particular são imorais. Seja de que clube for. De que cidade for. Não há meio de uma população consciente aceitar. Não deveria haver conversa de politico que convencesse a todos a aceitar. Por isso repito que falta compreensão à população do que está acontecendo no Brasil para a Copa.

- A Fifa vai fazer o que quer com o Brasil?

Infelizmente, tudo indica que sim. Vai lucrar de R$ 3 a R$ 4 bilhões e não vai colocar um tostão no Brasil. É revoltante. Deveria dar apenas 10% para ajudar na Educação. Iria fazer um bem absurdo ao Brasil. Mas cadê coragem de cobrar alguma coisa da Fifa. Ela vai colocar o preço mais baixo dos ingressos da Copa a R$ 240,00. Só porque estamos brigando pela manutenção da meia entrada. É uma palhaçada! As classes C, D e E não vão ver a Copa no estádio. O Mundial é para a elite. Não é para o brasileiro comum assistir.

- Ricardo Teixeira tem condições de comandar o processo do Mundial de 2014?

Não tem de saúde. Eu falei há mais de quatro meses que ele não suportaria a pressão. Ser presidente da CBF e do Comitê Organizador Local é demais para qualquer um. Ainda mais com a idade que ele tem. Não deu outra. Caiu no hospital. E ainda diz que vai levar esse processo até o final. Eu acho um absurdo.

- Muito além da saúde de Ricardo Teixeira. Você acha que pelas várias denúncias, investigações da Polícia Federal... Ele tem condições morais de comandar a organização Copa no Brasil?

Não. O Ricardo Teixeira não tem condições morais de organizar a Copa. Não até provar que é inocente. Que não tem cabimento nenhuma das denúncias. Até lá, não tem condições morais de estar no comando de todo o processo. Muito menos do futebol brasileiro...

Entrevista concedida ao repórter Cosme Rímoli, da TV Record, no começo de dezembro.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

PESQUISA FACEBOOK

Site http://enquete.vetorti.com/BA/Ilheus
Conforme a pesquisa do facebook até o dia 22 de agosto, se as eleições fossem hoje, na opinião dos internautas estariam eleitos em Ilhéus os candidatos abaixo relacionados.

Raf
ael Benevides
1º 169 curtiram

Sossó
2º 152 curtiram

Andre Da Fanfarra
3º 146 curtiram

Anna Livia
4º 108 curtiram

Augusto Junior
5º 104 curtiram

Juarez
6º 80 curtiram

Professor Jailson
7º 77 curtiram

Roque Do Sesp
8º 72 curtiram

Kareka
9º 64 curtiram

Magella Rossi
10º 57 curtiram

Luiz Carlos (escuta)
11º 48 curtiram

Seu Madruga
12º 43 curtiram

Iara
13º 31 curtiram

Castanha Sena
14º 30 curtiram

Maria De Lourdes
15º 29 curtiram

Roberto Da Rua Do Cano
16º 26 curtiram

Jamil
17º 24 curtiram

Eduardo Lima
18º 23 curtiram

Roberto Corsario
19º 20 curtiram

Carioca Da Carreta
20º 15 curtiram

Conforme a pesquisa a coligação PRP/PTN/DEM/PSDB é a que tem mais aceitação junto aos internautas do Facebook, aparecem com tres candidatos mais curtidos, são eles: Andre da fanfarra em 3º lugar com 146 curtidas, Seu Madruga em 12º lugar com 43 curtidas e Roberto Corsário em 19º lugar com 20 curtidas, isso quer dizer que se as eleições fossem hoje, estariam eleitos dois candidatos do PRP e um do Democratas, vale salientar que as informações são baseadas na pesquisa de curtidas no site http://enquete.vetorti.com/BA/Ilheus, continuem curtindo e expressando suas curtidas nos candidatos de sua preferencia para vereadores e prefeito(a) de Ilhéus, acessem o site http://enquete.vetorti.com/BA/Ilheus e curta seu candidato.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA DA REDE MUNICIPAL


CONVOCAMOS A TODOS PARA ASSEMBLEIA GERAL, 21/08, 14:30 HORAS, NO AUDITÓRIO DO IME.

BORG FM DÁ SHOW NA TRANSMISSÃO DO NIVER DA BANDA TOP GAN NO IGUAPE

Postado por BORG FM
GEDC0858
 APESAR DA FORTE CHUVA, O IGUAPE ONTEM BALANÇOU AO SOM DE VÁRIAS BANDAS QUE AGITAM A ZONA NORTE NO NIVER DA BANDA TOP GAN. RODRIGO BAHIA E BANDA, LINGERIE DE PATRICINHA E SAMBA VIP FORAM ALGUMAS DAS ATRAÇÕES QUE ESQUENTARAM A FESTA QUE TEVE A TRANSMISSÃO AO VIVO EM TEMPO REAL DA BORG FM DO AMIGO NETO BORGES COM A PARTICIPAÇÃO DE RICARDO MAGALHÃES E OUTROS CONVIDADOS. PARAQBÉNS A BORG. CONFIRA AS IMAGENS:GEDC0859GEDC0860GEDC0861GEDC0865GEDC0866GEDC0868GEDC0870GEDC0872GEDC0875GEDC0877GEDC0882GEDC0883GEDC0885GEDC0887GEDC0888

EXECUTIVA DO PRP DE ILHÉUS, VISITA OS CANDIDATOS DO PARTIDO PARA PRESTIGIÁ-LOS EM SEUS REDUTOS ELEITORAIS.


 Jeová, amigo e companheiro de Marcos Caldeira, "Disse, não é facil convencer a comunidade que ela pode ter um vereador que viva na própria comunidade", mais estamos convencendo-a do óbvio.
 Marcos e seu futuro assessor " Jeová"
 
 Amigos e moradores da comunidade do Alto da Soledade
 Representantes de Bloco Afro, Capoeira, Samba de Roda e Terreiro de Candomblé
 Marcos Caldeira, em discusso com a comunidade, "Me elejam e a cultura popular será meu legado, bandeira de inspiração do meu mandato"
 Pai Caldeira, felicitando boas vindas aos amigos e eleitores do seu filho Marcos Caldeira
 
 
 Lideranças, moradores, representantes do Samba de Roda, Capoeira e cultura popular
 Executiva do PRP/Ilhéus, R. Corsário e Durval Queiroz, com Marcos Caldeira que é candidato a Vereador 

A executiva do PRP em Ilhéus adotou uma estratégia de acompanhamento dos candidatos do partido, a fim de prestigiá-los nas suas bases eleitorais, Ontem (19) o Presidente Durval Queiroz e  o Secretário Roberto Corsário foi acompanhar o candidato a vereador Marcos Caldeira em reunião com seus eleitores, segundo Marcos Caldeira essa iniciativa não só valoriza os candidatos, mais também lhes dar confiança para pedir o voto, “minha comunidade recebeu a iniciativa com muito entusiasmo, alguns que ainda se encontravam em dúvida das nossas chances, apartir de ontem puderam ter a certeza de que o grupo é unido e sem dúvida nenhuma fará vereador”. Para o Presidente Durval, esse momento que tiramos para visitar nossos candidatos é muito importante para medirmos a densidade eleitoral de cada candidato em sua base eleitoral, sabemos que candidato de partido pequeno não tem muito apoio de suas bases, por entender que as chances são mínimas, mais não no PRP que todos têm chances de ser eleito, e com uma pequena margem de voto. Roberto Corsário endossou as palavras de ambos os companheiros de partido, acrescentando que essa estratégia é fruto do trabalho de 01 ano de montagem do PRP em Ilhéus, na composição da coligação PRP/PTN que há um ano que vem firmada, logo em seguida conclusa com a chegada do PSDB do Deputado Augusto Castro ao qual ele e Durval foram assessores de campanha para deputado em 2010, que também trouxe para a composição o Partido Democrata do Deputado Federal ACM Neto, que hoje concorre a prefeitura de Salvador, tudo isso é mérito da executiva, dos companheiros candidatos, do Presidente Estadual Jorge Aleluia, que acreditou no nosso trabalho, sabemos que só faremos vereadores se estivermos trabalhando conjuntamente, não podemos disparar três, quatro candidatos e deixar a rabeira a toa, seja na participação, seja nos compromissos de materiais, estivemos em salvador na última semana buscando apoios para nossos candidatos, pelo menos para termos santinhos em mãos, não podemos deixar Marcos Caldeira, Seu Madruga, Rita de Cássia, entre outros do partido, pedindo voto sem ter a principal ferramenta que é o santinho, partido pequeno é assim mesmo, é um por todos e todos por um, tem gente que não acredita que vamos fazer vereador, mais como nosso slogan já diz" Agora é a vez dos pequenos" as urnas no dia 07 de outubro confirmará vereador para o PRP de Ilhéus, e continuaremos dando toda atenção aos nossos candidatos, sempre que pedirem estaremos acompanhando suas atividades, sem se descuidar também da nossa campanha, tudo isso foi planejado e discutido, agora estamos colocando em pratica, só não podemos fazer o que deixaram de cumprir com o PRP, mais isso é assunto pra outro momento, o momento agora é de Marcos Caldeira – 44.345 candidato a vereador pelo PRP, na coligação PRP/PTN/PRP/DEM e PSDB.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Uma volta atrás

Por que o Brasil não salta a barreira do blá-blá-blá e engrena uma política vencedora de esporte na escola

11 de agosto de 2012 | 20h 00
Christian Carvalho Cruz, de O Estado de S.Paulo
Joaquim Carvalho Cruz (sim, só uma coincidência) tinha 21 anos quando, vestindo azul, carregou sua magreza e seu semblante de esforço ao até hoje único ouro olímpico do Brasil em provas de pista no atletismo. Correu a final dos 800 metros rasos dos Jogos de Los Angeles, em 1984, em 1 minuto e 43 segundos, recorde olímpico na ocasião. Lá se vão quase 30 anos. E tanta coisa mudou de lá para cá. A União Soviética, que boicotou aquela Olimpíada, desapareceu. A China ficou só em quarto. O próprio Joaquim, que continua magro, modesto e tímido, já não tem aquela cabeleira toda, ganhou uns fios grisalhos e agora fala com leve sotaque americano - reflexo dos 30 anos nos Estados Unidos, onde estudou, casou, cria seus dois filhos adolescentes, trabalha num centro médico da Marinha americana procurando talentos esportivos entre militares feridos de guerra, treina atletas olímpicos e paraolímpicos do país e, finalmente, onde pensa em maneiras de mudar o Brasil por meio do esporte.
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“É incrível que nesses 30 anos quase nada tenha mudado estruturalmente nessa área. Será que nossos dirigentes e políticos ainda não enxergaram que a solução para nossos problemas está no esporte na escola?”, ele pergunta retoricamente, porque sabe bem a resposta. “É na escola que formaremos uma base grande da qual será possível tirar muitos campeões.” De outro modo, ele lamenta, continuaremos a suspirar por esporádicos heróis como o ginasta Arthur Zanetti, ouro nas argolas em Londres, e os irmãos Falcão do boxe, que treinavam humildemente socando humildes bananeiras num humilde quintal. “A falta de oportunidades para o garoto brasileiro que queira ser esportista me assusta.”
Mas Joaquim não fala apenas. Ele também age. Em Brasília, onde mantém um instituto que leva seu nome, acaba de iniciar um processo seletivo para descobrir e formar fundistas capazes de medalhar na Olimpíada de 2020. O Programa Rumo ao Pódio, patrocinado pela multinacional do ramo de embalagens Tetra Pak com R$ 1,4 milhão, recebeu 1.400 inscritos. Depois de uma fina peneira inspirada no modelo de seleção dos Seals americanos, sobrarão 30 jovens de 16 a 20 anos.
Na quinta-feira, Joaquim estava no Estádio Olímpico de Londres quando falou ao Aliás por telefone. Entre uma resposta e outra, dirigia palavras de conforto à corredora americana Alice Schmidt, sua pupila, desclassificada na semifinal dos 800 metros. Ele contou como foi, desta vez nos bastidores, fazer história de novo nos Jogos. Joaquim também era o técnico da atleta saudita Sarah Attar, de 19 anos, que de calça, mangas compridas e lenço na cabeça, foi ovacionada pela plateia mesmo terminado sua prova em último lugar. Pela primeira vez o comitê olímpico saudita permitiu a participação de mulheres nos Jogos. E se até isso mudou...
O que te vem à cabeça quando dirigentes esportivos e políticos dizem que nós seremos top 10 nos Jogos do Rio em 2016?
Bom, essa é a especialidade deles, não é? Falar. Falar qualquer coisa. Mas tudo bem. Falar de objetivos altos não é ruim. Só que já se passaram dois anos desde que o Brasil foi escolhido para sediar a Olimpíada e nada foi feito para mudar o que interessa, o que realmente será capaz de construir uma realidade nova no País, que é o esporte na escola. Será que não enxergam que esse é nosso maior problema? Eu li que dias atrás, aqui em Londres, autoridades brasileiras iniciaram oficialmente a contagem regressiva para os Jogos do Rio. Com relógio e tudo. Só agora?! Essa contagem tinha que ter começado dois anos atrás. Se seis anos já seriam insuficientes para formar um atleta ou mudar a estrutura esportiva do Brasil, quatro anos então... Temos que mexer nesse cenário ONTEM. Os políticos e dirigentes fazem muita política e pouca ação. A hora de falar já passou. Agora é hora de agir.
O dinheiro aumentou. Fala-se em R$ 2 bilhões investidos nos últimos quatro anos. Seria o dobro do ciclo olímpico anterior.
Sim, é verdade. Cresceu o apoio às confederações e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que são os responsáveis pela tarefa de possibilitar que os atletas ganhem medalhas. Mas tem um detalhe. Nós não temos esses atletas em quantidade. Temos uns poucos. Sabe por quê? Porque a base de onde se extraem possíveis medalhistas olímpicos é minúscula. Tirando o futebol, o Brasil não é uma mina que jorra atletas de alto desempenho. A falta dessa base é nossa maior deficiência. E a base precisa ser feita na escola. É o caminho mais fácil e promissor, para o esporte e para o País. Nos últimos seis anos, saiu ministro de Esporte, entrou ministro de Esporte. Saiu presidente da República, entrou presidente da República. E mudou o quê? Mas algo ainda pode ser feito.
O quê? De que maneira?
Para o Rio 2016 podemos copiar o exemplo britânico. Eles chamaram um holandês que mandou todo mundo embora e convidou um monte de gente comprovadamente boa, experts, muitos ex-esportistas do mundo todo, para trabalhar basicamente com os atletas já existentes e com potencial. Por meio das loterias, aumentaram os repasses de dinheiro e investiram pesado individualmente nesses atletas. O resultado está aí: a Grã-Bretanha deve terminar em terceiro lugar no quadro de medalhas, sua melhor participação na história da Olimpíada.
Mas esse método não mascara nossa grande deficiência, que é justamente a inexistência de um programa esportivo duradouro e que nos faça crescer como nação? As medalhas olímpicas devem ser o objetivo em si ou a consequência de um trabalho maior?
Você tem razão. A Olimpíada não vai acabar em 2016. E acho que o Brasil também não. Então, não precisamos pensar tão pragmaticamente só para daqui a quatro anos. O correto é aproveitar a grande oportunidade que temos para implantar esse programa mais duradouro junto com a educação, algo de que toda a população vai se beneficiar. Porque está mais do que provado que a prática de esportes melhora as notas dos alunos, afasta os jovens das drogas, da criminalidade, dá oportunidade e por aí vai. Por outro lado, ter a medalha olímpica como objetivo não é ruim. O atleta, o garoto, precisa acreditar que é possível. Parece pouco, mas te asseguro que significa um passo enorme.
Imagino que essa segurança vem da sua própria história...
Sim, da minha vida no esporte. Quando eu tinha 15 anos um americano me deu um par de tênis All Star - eu jogava basquete - e disse que quando eu terminasse a escola em Taguatinga ele me daria uma bolsa para estudar e jogar numa universidade americana. Eu ia duvidar? De jeito nenhum! Eu pensava: “Puxa, se esse cara que nem é meu parente, meu amigo ou meu vizinho vem de outro país e acredita desse jeito em mim, eu devo ser especial... Vou nessa!” Foi assim que me tornei medalhista olímpico, seis anos depois. Então, nós temos que plantar a semente da vitória. A vitória pode ser a medalha olímpica. Mas também é a jornada do garoto atrás dessa medalha. Veja uma coisa. Hoje (quinta-feira) a minha atleta, Alice Schmidt, que eu treinei por sete anos, não se classificou para a final dos 800 metros. Ela deixou a pista chorando, eu a deixei chorar um tempo e então fui conversar. Ela já está no final da carreira, portanto era praticamente a última chance dela em Olimpíada. Perguntei se, apesar do resultado ruim em Londres, ela tinha aprendido algo na trajetória esportiva dela. “Muita coisa, aprendi a viver”, ela me respondeu. É isso! A medalha representa o sacrifício, o esforço, é um símbolo importante. Mas, se ela não vem, a jornada tem que ter servido para aprendizados e sentimentos maiores, coisas que você vai carregar pelo resto da vida.
Além da Alice havia outra corredora treinada por você nos 800 metros, a Sarah Attar. Ela chegou em último lugar na eliminatória, 45 segundos atrás da primeira colocada, mas fez história por ser a primeira mulher saudita a disputar uma prova de atletismo nos Jogos. Que tal a experiência?
A Sarah realizou o sonho de muitas mulheres e meninas. Ela permitiu que as novas gerações sonhem. Conheci a Sarah apenas seis semanas atrás, e tenho orgulho dela como se fosse minha filha. Ela é originalmente corredora de maratona. Nasceu nos Estados Unidos e tem dupla cidadania, porque a mãe é americana e o pai, saudita. Treina e estuda em uma universidade da Califórnia. O pai me ligou, explicou a situação. Ela tinha sido convidada pelo COI, não disputou seletiva. Eu topei e pensei: “Meu Deus, preciso montar um programa de trabalho para que essa menina termine a prova sem se machucar”. Porque mudar da maratona para os 800 metros não é pouca coisa. Seria o mesmo que pedir pro Usain Bolt correr os 10 mil metros. No fim, foi uma experiência muito legal. A Sarah é supercompetitiva. Estava preocupada, não queria fazer feio. Ficava na internet investigando sobre a pior marca dos 800 metros na história dos Jogos. Aí falei para ela: “Para com isso, Sarah. Você já é uma vencedora olímpica antes de entrar na pista. Quanto mais tempo você levar, melhor para o mundo! Não esquenta com o tempo”. Ela curtiu estar ali. Depois da prova veio me dizer que não tinha sentido o próprio corpo durante toda a corrida. Estava consumida pela energia da plateia.
Voltando às ambições brasileiras: como é que se forja uma potência olímpica?
Certamente não é em quatro anos. Tem que dar oportunidade para o garoto praticar esporte na escola, na comunidade dele, e dali você tira os fora de série capazes de competir em alto nível. Qual é nossa realidade hoje? Trinta por cento das escolas públicas brasileiras não têm espaço adequado à prática esportiva. Não estou falando de quadras poliesportivas. Não existe espaço nenhum, nada. São dados de uma pesquisa encomendada pela organização Atletas Pela Cidadania, da qual faço parte junto com Raí, Ana Moser, Magic Paula e uma porção de atletas preocupados com o futuro do País. Hoje acontece o seguinte: o garoto pobre brasileiro vê os grandes heróis olímpicos pela TV, se empolga e sente vontade de imitá-los. Quer correr, nadar, jogar tênis, saltar. Ok, ótimo! Mas onde ele vai praticar? Em clubes? Esquece, a família dele não tem dinheiro para pagar a mensalidade. Quando eu ganhei a medalha de ouro em Los Angeles, meu irmão e meu primo ficaram tão entusiasmados que decidiram correr também. Começaram a correr na rua mesmo, sozinhos, sem instrução, já que não tinha outro jeito. Durou dois dias o entusiasmo deles. E talvez nós tenhamos perdido duas medalhas olímpicas, vai saber... Isso faz quase 30 anos e continua do mesmo jeito. O poder público não pode sonegar essa oportunidade ao garoto. Tem o dever de proporcionar a chance de ele manter o entusiasmo, a chama. E é a escola pública que pode fazer isso, não o clube. Do clube saem os atletas cujas famílias podem bancar o início da jornada dele.
Um modelo perverso que faz o Brasil viver de heróis olímpicos esporádicos, não? Seu caso é uma exceção.
Mais ou menos. Eu tive sorte. Como meu pai era carpinteiro, trabalhava na indústria de construção civil, eu podia frequentar o Sesi (Serviço Social da Indústria) de Taguatinga. Meus amigos da escola ou do bairro não podiam, pois precisava de carteirinha para entrar. Então, aos 7 anos eu fui estudar num local que oferecia também boa estrutura para a prática de esporte. Ali encontrei meu primeiro professor de basquete, que depois descobriu meu talento para o atletismo. Era um lugar onde eu passava a maior parte do meu tempo. No Sesi fui apresentado a educação física, tratamento médico, alimentação correta, vi um dentista pela primeira vez na vida, tomava remédio para matar os bichos da barriga. O Joaquim Cruz campeão olímpico vem daí. Mas e os meus amigos e vizinhos que só tinham a rua?
Por onde você começaria a mudança?
Insisto: na escola. Nos meus tempos de ginásio, nós íamos para a escola de manhã e voltávamos lá à tarde para as aulas de educação física. Hoje a educação física está dentro da grade escolar, antes da aula de matemática e depois da de história. Ou seja, o garoto que é bom em algum esporte, joga um basquetinho ralado na rua dele, não vai poder desenvolver essa aptidão na escola, onde poderia dar a sorte de ter um professor capaz de identificar nele algum potencial. Ao contrário, ele vai ter só os 50 minutos de aula, insuficientes para desenvolver algo consistente ou mostrar seu talento. E assim, o garoto que gosta de jogar na rua continua na rua. Aí ele chega à adolescência, fase da vida em que a gente se junta, faz grupos, turminhas, e em vez de se juntar a um grupo de estudantes atletas como ele, com possibilidade de construir uma vida melhor, ele se junta a grupos destrutivos. Bem, eu acho que o Brasil conhece bem essa história...
Como funciona nos Estados Unidos?
Vou contar a minha experiência para você sentir a diferença. Eu tenho dois filhos, de 18 e 15 anos. Quando o mais velho tinha 4, minha mulher me pediu que eu o colocasse no esporte. “Ok, vou matriculá-lo no futebol.” Saí da minha casa, andei mil metros até o centro comunitário do bairro e inscrevi meu garoto nas aulas de futebol. Ali mesmo, no ato da inscrição, me perguntaram se eu gostaria de ser professor voluntário da turma do meu filho. Eu disse que não, pois não tinha experiência. Eu nunca tinha tido um filho! Depois assumi uma turma de basquete. Mas na primeira reunião com as famílias outro pai se prontificou a ficar com as aulas. Ele recebeu as instruções necessárias e foi credenciado pela prefeitura para ser treinador. Como nessa fase é algo bem básico, mais a título de diversão, tudo bem que não seja um especialista. E tudo isso sem custo, muito perto de casa, bem organizado e com boas instalações. O centro comunitário tem ginásio, piscina, quadra de tênis, campo gramado. Sem luxo, mas com o necessário. Cada bairro tem o seu, a 3 ou 4 quilômetros um do outro. O esporte está injetado na cultura americana - e começa quase sempre nesses centros comunitários oferecidos pela prefeitura.
E depois?
Na sequência vem a escola. No primeiro grau o garoto é apresentado a diferentes modalidades, ainda sem competição. No ensino médio ele pode participar de esportes competitivos e escolher: ou faz as aulas de educação física, que são obrigatórias, ou entra para uma equipe que vai competir com outras escolas do bairro, da cidade, do Estado, do país. O poder público dá dinheiro para as escolas manterem essas equipes. Elas são muito tradicionais. E tudo faz parte de um grande sistema gerenciado por uma espécie de federação estadual, sem fins lucrativos, que organiza as competições. Essa federação então trabalha em conjunto com as universidades, que vão recrutar os melhores para serem seus esportistas estudantes. A base, portanto, é muito grande. Encontrar atletas com potencial para o alto rendimento não é procurar agulha no palheiro como no Brasil. Desse sistema americano saem todos os grandes esportistas do país.
Por que é tão difícil estruturar um sistema assim no Brasil?
Porque nossos políticos conversam demais, e só entre eles. Os Atletas pela Cidadania têm um plano pronto, com diversas propostas de ação, entre elas a de que o País invista para levar esporte a todas, TODAS as escolas públicas até 2022. Há quase um ano nós pedimos uma audiência com a presidente Dilma para apresentar esse plano. Estamos esperando.
E por que você insiste, Joaquim? Por que se importa? Por que luta contra uma estrutura que está aí há pelo menos 500 anos?
(Depois de longo silêncio, emocionado) Olha, o meu trabalho como gente, como ser humano, não acabou ainda. Eu nasci com um objetivo. E se isso não for levado para a frente, todo o sacrifício, os treinamentos, as dores, as cirurgias terão sido em vão. (Silêncio de novo.) Existe algo maior do que tudo isso, sabe? Eu acredito que toda criança nasce uma estrela e tem o direito de brilhar. E nós adultos temos a responsabilidade de oferecer oportunidades de ela brilhar. Acho que é isso.

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