Quatro ônibus foram queimados e dois apedrejados na tarde desta quarta-feira (30) em Porto Seguro, região sul da Bahia, de acordo com a Polícia Civil e com o Corpo de Bombeiros. No primeiro momento, as fontes policiais da cidade disseram que uma escola e seis ônibus haviam sido queimados. De acordo com a polícia, os criminosos não conseguiram efetivar o incêndio à escola. Já o número de ônibus foi corrigido posteriormente de seis para quatro pelos órgãos oficiais.
A polícia informa que vários homens teriam parado os veículos e colocado os passageiros para fora, incendiando os automóveis. Os ataques dos criminosos ocorreram, segundo a polícia, em sete bairros: Combolo, Centro, Orla Norte, Fontana, Paraguai, Frei Calixto (conhecido como Baianão) e Mirante de Caravelas. Os comerciantes ficaram assustados com os ataques e fecharam as portas das lojas. Alguns imóveis comerciais foram depredados. A população está sob toque de recolher imposto pelos criminosos e as ruas estão desertas, relatou um agente policial.
O ataque seria represália de um grupo de traficantes à morte de um homem que ajudou na fuga de um preso do Complexo Policial no dia 26 de novembro (sábado). Em nota divulgada por volta das 17h, a Polícia Militar informou que os traficantes também pretendiam atrapalhar a recaptura do detento que fugiu no sábado. Ele seria o responsável pela morte de um investigador da Polícia Civil de 48 anos durante a tentativa de fuga. Os ataques foram controlados por volta das 18h30.
A Polícia Militar emitiu uma nota informando que o Comandante Geral da PM, coronel Alfredo Castro, e o Secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, determinaram o deslocamento de unidades do GRAER (Grupamento Aéreo da Polícia Militar) para Porto Seguro com o objetivo de reforçar o policiamento do município.
O secretário de segurança pública do estado, Maurício Barbosa, o delegado chefe da Polícia Civil Hélio Jorge, e o sub-coronel da PM, Carlos Eliutério, embarcaram para Porto Seguro na tarde desta quarta-feira. G1
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