domingo, 11 de dezembro de 2011

Perguntas que não querem calar

Durante o II Seminário Integrador do Programa O MP e os Objetivos do Milênio, realizado em Ilhéus, no último dia 08, o público encaminhou perguntas que não puderam ser respondidas, por causa do tempo, para não prejudicar a programação.
Entretanto, divulgo as perguntas que ficaram sem resposta naquele dia, para que os integrantes do Programa O MP e Os Objetivos do Milênio, aqui incluídos MInistério Público, Conselhos de Controle Social e Administração Pública Municipal e Estadual,  possam respondê-las, principalmente com ações concretas. 
  1. Em dia de chuva, 80% das escolas municipais não funcionam. Causa: péssimas condições. Como ficam os 200 dias letivos?
  2. Como fazer para denunciar uma escola que está precária? Procuro quem? A escola é de Pimenteira. O teto está quase caindo. Os alunos sentam no fundo, porque na frente vai desabar a qualquer momento. Eu quero a visita do Ministério Público.
  3. Quando será construída uma escola de educação infantil para o Município?
  4. O Município de Ilhéus tem a prática de alugar imóveis para funcionar escolas. Na última semana foram disponibilizados 12.043 vagas para alunos novos. Pergunta: Como será o comportamento do MP em relação a essas vagas? Será que continuarão alugando imóveis sem construir as próprias escolas? (Pergunta de Roberto Corsário)
  5. Como o MP e os Objetivos do Milênio poderá integrar projetos entre os municípios de nossa região, aproveitando melhor as ações como desenvolvidas por Régia, da Web 2.0, e escolas públicas de Municípios como Santa Luzia? (Pergunta de Max do Carmo)
  6. Sobre as reformas das seis escolas que já teve o prazo vencido e sobre a biblioteca pública municipal, qual a providência que o Ministério Público tomou?
  7. E sobre o concurso público, quando o Município vai chamar, já que continua a contratar?
  8. E sobre a escola Vila Nazaré o que está sendo feito, pois quando lá estive estava em péssimas condições de funcionamento?
  9. Quais as providências tomadas pelo Ministério Público, referente as obras inacabadas e computadores que estão nas escolas sem funcionar há ano?
  10. A sensação que fica é a de que agora vamos iniciar, de forma acanhada, ações realmente fiscalizadoras da educação em Ilhéus. Porém, fica uma grande preocupação: o que a comunidade pode fazer para auxiliar aqueles que querem pôr os grandes responsáveis pelas mazelas no nosso município na cadeia? E como acompanharmos esse processo de controle e fiscalização das ações do Ministério Público e demais entidades? Amplio os questionamentos para a esfera estadual.
  11. O Fundeb só fiscaliza as escolas do município? E as escolas do Estado?
  12. Saber sobre o Plano Municipal de Educação atual. Ele existe? (Pergunta de Eduardo Rocha, do Conselho Municipal de Saúde de Ilhéus)
  13. Censo de Educação não foi feito em Ilhéus. O que e como pode ser requerido que seja feito? Obs: não é o censo escolar, mas sim sobre a situação da educação dentro ou fora da escola, crianças que não estão matriculadas.  Por que o abandono, evasão, situação escolar e social da família, etc (Pergunta de Antonio Eduardo Citron, CMDCA/Ilhéus)
  14. O  que sugere para atrair os pais na escola, se os espaço físico escolar não pode ser usado pela comunidade?
  15. Até que ponto o direito é culpado pelo espaço inadequado? Ele pode ser cobrado pelos fiscalizadores quando chegam nas escolas e encontram irregularidade estrutural?
  16. O Eco Kids é brilhante, mas não é possível pensar em outras ações que impliquem na participação mais efetiva das crianças, especialmente as que vivem em situação de risco? Ex. oficinas de artes plásticas, com exposições periódicas.

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