sábado, 14 de maio de 2011

Especialistas cobram gestão adequada de verbas da educação

Agencia da Câmara de Noticias

Representantes de secretários e trabalhadores pediram, em audiência na Câmara, medidas para assegurar a efetiva destinação dos recursos, como forma de melhorar a qualidade do ensino público.
Gustavo Lima
Trabalhadores da Educação unidos na mobilização pela aprovação do Plano Nacional da Educação (PNE)
Trabalhadores da área da educação participaram do debate.
 
O coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, afirmou nesta quarta-feira, na Câmara, que o aumento do percentual de investimento público na área de educação e a gestão adequada dos recursos poderiam equiparar a qualidade do ensino público na educação básica ao oferecido em escolas federais. Ele participou de audiência da comissão especial  que analisa a proposta do Executivo (PL 8035/10) para o Plano Nacional de Educação (PNE), que terá vigência até 2020.

De acordo com Daniel Cara, se a qualidade das escolas federais fosse seguida por todas as escolas públicas o Brasil ocuparia a 7ª posição no ranking dos países com melhores condições de educação. Para chegar a esse número, ele isolou o resultado dos estudantes do ensino público federal no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Alunos.

"É um padrão a ser perseguido. É claro que é uma rede muito pequena, que seleciona alunos. Os Estados Unidos, para garantir uma educação inferior à da rede pública federal brasileira, investem cerca de 9 mil dólares por aluno ao ano. E a rede federal pública brasileira investe hoje R$ 7,2 mil — isso é menos da metade do valor americano”, comparou.
Ele afirmou, durante o debate, que se o governo brasileiro destinasse 8% do PIB para investimento em educação básica de forma contínua, sem reduzir esse valor, o ensino público do País alcançaria um padrão muito alto.

Gestão de recursos
Segundo o relator da comissão, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), o gasto efetivo para melhorar o padrão do ensino básico seria menor do que o da educação federal de nível médio. Ele concordou que a mudança mais importante é estabelecer metas e políticas para assegurar a destinação correta dos recursos.

“Precisamos ter a certeza de que, com os recursos estipulados na lei, vamos ter uma qualidade no ensino público fundamental, médio e superior ", ressaltou parlamentar.
Da Redação/PCS
Com informações da Rádio Câmara

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